quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Com Pé no Acelerador: Dr. Hilton Gonçalo recebe vereadores de Santa Inês que declaram apoio à sua pré-candidatura ao Senado

Em ritmo cada vez mais intenso, o ex-prefeito de Santa Rita e pré-candidato ao Senado, Dr. Hilton Gonçalo, ampliou nesta semana sua rede de alianças políticas ao receber um grupo de vereadores de Santa Inês que oficializaram o apoio ao seu projeto para 2026. A entrega reforça o esforço do ex - gestor em consolidar uma base estadual sólida e importante, promovendo o dirigente do Vale do Pindaré região estratégica para qualquer candidatura majoritária no Maranhão.

O encontro e o simbolismo

A reunião, descrita como amistosa e produtiva, reuniu parlamentares municipais de diferentes correntes políticas, evidenciando a capacidade de Hilton Gonçalo de dialogar com setores variados. Os vereadores destacaram sua satisfação com a agenda municipalista defendida pelo prefeito de Santa Rita e seu histórico de entrega de obras, especialmente nas áreas de mobilidade, saúde e políticas sociais.

Para Hilton, o gesto tem peso político: Santa Inês é um dos maiores colégios eleitorais do interior e funciona como uma espécie de simulação regional. Receber declarações de apoio antes mesmo da fase oficial da campanha indica que seu nome está ganhando atração.

Análise Política do Cenário

1. Hilton Gonçalo amplia inserção fora da Região Metropolitana

Embora tenha forte atuação na Grande São Luís Hilton vem, gradualmente, expandindo seu raio de influência. O Vale do Pindaré surge como uma das frentes prioritárias dessa estratégia. Os apoios em Santa Inês podem sinalizar uma reorganização das forças locais, principalmente diante das incertezas sobre a composição das chapas majoritárias.

2. O efeito “municipalista”

Vereadores, prefeitos e lideranças locais demonstraram preferência por candidatos que apresentam estrutura, previsibilidade e histórico de articulação. Hilton Gonçalo construiu uma imagem de gestor técnico e de resultados, características valorizadas pela política do interior.

Esse perfil o coloca como alternativa competitiva em um cenário em que o eleitorado cobra eficiência e os parlamentares municipais buscam alianças que tragam benefícios diretos para suas cidades.

3. Disputa majoritária ainda em aberto

Com a pré-campanha ao Senado ainda em fase de arrumação, o movimento de Hilton funciona como um recado à classe política, ele pretende disputar com musculatura e articulação ampla. No tabuleiro maranhense, seu nome se insere em um ambiente onde: o Palácio dos Leões ainda não bateu o martelo sobre sua estratégia majoritária,

Nesse contexto, cada apoio municipal funciona como uma peça importante na montagem da estrutura estadual necessária para uma campanha competitiva.

4. Pressão sobre adversários regionais

Os vereadores de Santa Inês, ao declararem apoio precoce, levam Hilton para o centro de discussão regional e geram desconforto para grupos já instalados na cidade. Como Santa Inês é estratégico, esse movimento tende a repercutir em municípios como Pindaré-Mirim, Tufilândia, Bela Vista e Santa Luzia, gerando possíveis efeitos dominados.

 

Em Família: Com Dois Deputados Federais no Mesmo Teto, PL de Josimar Maranhãozinho Vai Lançar dois Sobrinhos Estaduais


O Partido Liberal (PL) no Maranhão vive um momento de reorganização interna e expansão estratégica. Com dois deputados federais atuando sob a liderança de Josimar de Maranhãozinho o próprio Josimar e sua esposa, a deputada Detinha o grupo político prepara agora um novo movimento: lançar dois sobrinhos como candidatos a deputado estadual nas eleições de 2026.

A iniciativa é vista dentro e fora do partido como parte de um processo de fortalecimento familiar e de blindagem política, prática comum em grupos comandados por lideranças regionais com forte influência territorial. O objetivo é ampliar o controle sobre bases municipais, consolidar votos e manter o protagonismo do PL no tabuleiro político maranhense, especialmente em um cenário de disputa crescente entre grupos tradicionais e novas forças emergentes.

Embora os nomes dos sobrinhos ainda não tenham sido oficialmente apresentados, aliados próximos confirmam que ambos já estão em campo realizando visitas, participando de eventos e estabelecendo redes com prefeitos alinhados ao PL. A articulação ocorre no mesmo momento em que Josimar fortalece alianças estratégicas como o recente acordo com o segundo colocado na eleição de Paço Lumiar em 2024 Felipe Gonçalo e a liberação das lideranças do partido para apoiar a pré-candidatura de Dr. Hilton Gonçalo ao Senado.

O movimento de Josimar tem três camadas estratégicas

1. Expansão do clã político

Com dois federais na mesma estrutura, lançar dois estaduais da família cria uma bancada familiar algo que aumenta o poder de barganha, a capacidade de articulação regional e o acesso a recursos públicos via emendas e alianças.

2. Reforço territorial

O PL vem buscando se consolidar como uma das maiores forças do Maranhão, especialmente após as eleições gerais e o fortalecimento nacional do partido. Ter mais nomes alinhados diretamente ao comando de Josimar amplia a presença em regiões onde o grupo já exerce forte influência, como no Alto Turi, Zé Doca e municípios vizinhos.

3. Preparação para 2026 e 2028

Lançar dois sobrinhos agora não é apenas um projeto eleitoral, mas um investimento de médio prazo. Com mandatos estaduais, novos integrantes da família estariam aptos a disputar prefeituras em 2028 ou avançar para outras posições em 2030.

Isso reestrutura o capital político do PL e garante longevidade ao projeto de poder do grupo.

Apesar de politicamente eficiente, a estratégia também levanta críticas:

1. Personalização extrema da política

Transformar partidos em extensões familiares enfraquece estruturas democráticas internas, reduz renovação e desloca quadros competentes que não possuem relação sanguínea com o comando do partido.

2. Risco de desgaste

O excesso de parentes ocupando cargos eletivos tende a gerar desgaste diante do eleitorado, especialmente em regiões em que a população começa a exigir maior pluralidade e independência política.

3. Concentração de poder

A criação de uma “bancada da família” reforça a percepção de que o PL maranhense é comandado de maneira centralizada, o que pode dificultar alianças com grupos que buscam espaços reais de decisão não apenas adesões protocolares.