quarta-feira, 13 de agosto de 2025

De volta ao Senado? Sem Brandão na disputa, Roseana Sarney lidera corrida por vaga no senado

A corrida pelo Senado em 2026 no Maranhão começa a ganhar contornos mais claros. Com a confirmação de que o governador Carlos Brandão (PSB) não entrará na disputa, os números das últimas sondagens eleitorais apontam a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) como favorita para conquistar a vaga.

Em levantamento, contratado pelo site imirante.com, foram traçados dois cenários estimulados para o senado

O primeiro constando o nome de Brandão, que já confirmou que permanecerá no cargo até o fim de dezembro de 2026, e o segundo sem o quase ex-socialista, sendo na ocasião apresentando o nome da ex-governadora.

O primeiro constando o nome de Brandão, que já confirmou que permanecerá no cargo até o fim de dezembro de 2026, e o segundo sem o quase ex socialista, sendo na ocasião apresentado o nome da ex-governadora Roseana Sarney atualmente deputada federal.

No primeiro quadro do levantamento sem a presença de Roseana, o governador liderou com 37,45% das intenções de voto, em seguida vem em seguida, aparece Weverton Rocha (PDT), com 16,53%; o deputado estadual Yglésio Moysés (PRTB), com 7,45%; o deputado federal licenciado e atual ministro do Esporte, André Fufuca (PP), com 7,45%; a senadora Eliziane Gama (PSD), com 5,90%; o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil), com 3,39%; e o ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo (Mobiliza), com 1,76%. 

11,53% não souberam ou não responderam e 8,54% nenhum deles.

No segundo quadro sem Brandão e contendo o nome de Roseana sem nunca ter afirmado pretensão, ou não de concorrer ao pleito majoritário marcou 25,65%, seguido de Weverton que pontudo com 11,13% e que na ocasião  é seguido por Eliziane (7,45%); Fufuça (6,86%); o deputado federal Aluísio Mendes (Republicanos), com 5,94%; Pedro Lucas (5,77%); e Hilton Gonçalo (1,92%).

20,47% não souberam ou não responderam e 14,81% nenhum deles.

Para os aliados de Roseana, o momento é de cautela, mas também de confiança. "Ela tem experiência, carisma e uma base consolidada. O eleitor maranhense já conhece seu trabalho", afirmou um correligionário.

No entanto, os adversários lembram que o cenário ainda está aberto e que até o prazo final das convenções partidárias muitas movimentações podem acontecer. "A eleição para o Senado é uma corrida de longo prazo. Ainda há muito jogo pela frente", pondera um analista político.

Com a possibilidade de voltar a Brasília, Roseana Sarney ressurge como figura central na disputa. A grande incógnita agora é se uma ex-governadora conseguirá manter a liderança nas pesquisas até o dia da eleição ou se novos nomes surgirem para ameaçar o favoritismo que, por ora, parece consolidado.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Com 41 assinaturas, Bolsonaristas entrarão com pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes

A oposição protocolou nesta quinta-feira (7) no Senado Federal um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O movimento, liderado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi possível após a coleta das 41 assinaturas permitidas, número que representa o mínimo regimental exigido.

A última aprovação do documento foi para o senador Laércio Oliveira (PP-SE). A iniciativa foi deflagrada em consequência da decisão de Moraes que determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro. Com o pedido formalizado, os parlamentares de oposição anunciaram o fim da interferência nas sessões do Senado e da ocupação da Mesa Diretora, iniciada dois dias antes como forma de protesto.

“Estamos desobstruindo e a oposição vai participar dos debates das pautas que interessam ao Brasil, pautas que interessam a todos, para aquim das questões ideológicas”, afirmou o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), em entrevista coletiva.

Apesar da formalização, a tramitação do pedido de impeachment depende exclusivamente do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a quem cabe decidir se ocorrerá ou não encaminhará ao processo. Para que o impeachment de Moraes avance, é necessário o apoio de dois terços dos senadores  ou seja, 54 dos 81 parlamentares.

Presente na entrevista, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) classificou o ato como um marco. “Alexandre de Moraes precisa voltar a ter limites”, disse o filho mais velho do ex-presidente. "Estive com o meu pai ontem [quarta] é sempre muito duro ver uma pessoa honesta passando por isso tudo. Quando uma pessoa inocente passa por isso, precisa ser muito firme. Ele se mostrou muito forte, a gente sai fortalecido pela força dele."

Flávio também afirmou que houve um compromisso com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que fosse pautado o projeto de anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

PSB e o eminente esvaziamento no Maranhão após comando passar para a senadora Ana Paula (Othelino Neto)

 

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) vive um momento de evidente esvaziamento no Maranhão com a troca no comando estadual da legenda, já circula com força nos bastidores políticos que essa troca irá provocar a saída de lideranças municipais e estaduais.

Nesta quarta-feira (6), a senadora Ana Paula Lobato tomou posse como nova presidente estadual do PSB no Maranhão. A cerimônia ocorreu em Brasília e contou com a presença do presidente nacional do partido, João Campos, e do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

Com a mudança, o PSB deixa de estar sob o comando do governador Carlos Brandão e passa para as mãos da senadora Ana Paula, que é esposa do deputado estadual Othelino Neto um dos principais opositores do atual governo e que até hoje não conseguiu organizar nem o próprio partido o Solidariedade e que tem como presidente de fachada a sua irmã Flávia Alves.

Lembrando que; no último pleito em 2024, o Solidariedade saiu minúsculo das urnas assim como entrou, sem prefeitos e nem vereadores eleitos.

O que causa espanto é ver um partido de grande relevância no cenário nacional como o PSB ser entregue a uma senadora que sequer passou pelo crivo do voto popular no Maranhão. Ana Paula Lobato chegou ao Senado como suplente e nunca teve a legitimidade direta das urnas.

A decisão revela não apenas uma reconfiguração interna do PSB, mas também um movimento que pode acirrar ainda mais as disputas políticas no estado.

Desde que assumiu a filiação do governador Carlos Brandão, o PSB passou a ocupar papel central no tabuleiro político maranhense, sendo peça-chave nas articulações para as eleições de 2022. No entanto, a iminência de uma mudança no comando estadual irá fragilizar a unidade interna e acelerar a reconfiguração de forças.

Nos últimos dias, prefeitos, vereadores e dirigentes municipais têm ficado em estado de alerta, enquanto outros já negociam a migração para partidos aliados com maior estabilidade e estrutura de campanha para 2026. O clima é de incerteza: parte das lideranças teme perder espaço político com o novo comando alinhado a grupos rivais.

O histórico peso do PSB no Maranhão reforçado pela presença de Brandão e pela representatividade em cargos estratégicos será minimizado com o processo de esvaziamento. Analistas apontam que a troca de comando irá gerar impacto direto na formação de alianças para 2026, inclusive com possíveis perdas no apoio à reeleição do governador ou na sustentação de sua base política.

Nos bastidores, a disputa pelo controle do partido envolve nomes que eram ligados ao grupo do governo e figuras. com o martelo seja batido, o PSB seguirá agora em compasso de espera, enquanto sua força política será colocada à prova em um dos momentos mais delicados de sua história recente.


terça-feira, 5 de agosto de 2025

Braide, Amovelar e Amovelar Filho juntos, Imagem agita bastidores e levanta suspeita de pacto político para 2026

 

O cenário político maranhense ganhou novos ingredientes para especulação após o registro fotográfico entre o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, ao lado de dois nomes de “peso” da política de Coroatá, os ex-prefeitos Luís Amovelar e Luís Amovelar Filho.

A imagem, que circula nas redes sociais e grupos de WhatsApp foram feitas na manhã desta terça feira (05) e está despertando questionamentos, Coincidência? Encontro casual? Ou já tem articulação pesada para 2026 rolando nos bastidores?

O encontro, ainda sem confirmação oficial de cunho político, é visto como um movimento estratégico de Braide para ampliar sua base no interior do estado, especialmente na região do Médio Mearim, onde a família Amovelar mantém “forte” influência eleitoral nessa região.

Luís Amovelar e Luís Amovelar Filho já comandaram a prefeitura de Coroatá em diferentes períodos e permanecem como “lideranças expressivas” no município, apesar de que carregam uma imagem negativa diante da sociedade, exemplo disso foi a eleição de 2024 na qual o grupo Amovelar mesmo tendo que se abraçar com seu ex desafeto político Ricardo Murad, ainda assim não conseguiu eleger sua prima Aryanna Amovelar como  sucessora e tendo como vice na sua chapa Tatiana Murad filha do seu ex desafeto então aliado na época em 2024.

A aproximação com Braide poderia representar uma aliança que unisse, “capitais políticos” da capital e do interior, ampliando o alcance de um eventual projeto eleitoral para 2026.

Até o momento, nenhum dos envolvidos comentou oficialmente sobre o teor do encontro. Mas, no tabuleiro político maranhense, cada gesto conta, e uma foto, às vezes vale mais que mil palavras, o que se diz nos corredores da política é que Braide vem ampliando seu giro pelo interior, buscando apoios estratégicos longe dos holofotes. A família Amovelar, por sua vez, sabe o” peso” que tem nas urnas e não cede “seu capital político” sem garantias.

Resta saber, se este será apenas um registro de ocasião ou o prenúncio de uma composição que poderá influenciar diretamente o jogo eleitoral de 2026, se tem fumaça, há fogo, e essa foto pode ser só a pontinha de um acordo muito maior, de certo é que o tabuleiro está se mexendo, e pelo visto, Coroatá já está na jogada.


segunda-feira, 14 de julho de 2025

Dança das cadeiras ou reforma administrativa? Governo Brandão troca comando da SEDEL

São Luís – O Governo do Maranhão promoveu uma mudança estratégica no comando da SEDEL (Secretaria de Estado do Esporte e Lazer), reacendendo o debate sobre uma possível reforma administrativa em curso ou, pelo menos, uma nova rodada da conhecida “dança das cadeiras” no Palácio dos Leões. O nome indicado pelo deputado estadual Fábio abriu espaço para um novo titular.

Trata-se de Celso Dias, conhecido como Celsinho nos círculos políticos, tem no seu currículo a função de Secretário Parlamentar na Câmara dos Deputados, superintendente da 8ª Superintendência da CODEVASF por dois mandatos e membro da equipe de comunicação do Governo do Maranhão entre 2003 e 2005. Além disso, atuou como consultor em marketing político e eleitoral. O novo responsável pela Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (SEDEL) é indicado pelo deputado federal Aluísio Mendes, presidente dos Republicanos (MA), após declarar apoio à base brandonista.

A troca ocorre em um momento de reacomodação de forças dentro da base aliada do governador Carlos Brandão (PSB), que vem articulando apoio político nos bastidores, pensando na própria sucessão estadual em 2026.

Segundo fontes próximas ao governo, a substituição teria sido costurada diretamente entre Brandão e Aluísio Mendes, o que sinalizava um fortalecimento do grupo político do deputado federal, que se mudou do núcleo duro do Palácio.

A SEDEL, embora não seja uma das massas com maior orçamento, tem forte apelo popular e capilaridade, está presente em projetos nos municípios, dialoga com a juventude e o esporte de base, e serve como vitrine para ações de visibilidade. Em outras palavras: é uma ferramenta eleitoral útil. principalmente por meio de ações de incentivo ao esporte amador e eventos comunitários o que se torna uma plataforma importante para esportes eleitorais,

A mudança também levanta questionamentos sobre uma possível reconfiguração mais ampla no secretariado estadual. Nos corredores do poder, especula-se que outras massas poderão sofrer alterações nos próximos meses, como parte de uma possível reforma administrativa com foco em política de desempenho e entrega de resultados.

Ao privilegiar um nome indicado por Aluísio Mendes, Brandão sinaliza que está disposto a fazer concessões a setores mais conservadores e pragmáticos da política maranhense. E, ao mesmo tempo, envie um recado claro aos aliados tradicionais: ninguém está imune às movimentações do xadrez político. Nem mesmo os próximos próximos.

A pergunta que fica é: a troca na SEDEL será um caso isolado ou o início de uma reforma administrativa mais ampla, para consolidar apoios estratégicos? A julgar pelos rumores nos corredores do Palácio dos Leões, outras peças deverão ser movimentadas nos próximos meses.

Por ora, o Palácio dos Leões ainda não oficializou os motivos da troca, nem comentou sobre possíveis novas mudanças em outras secretarias. No entanto, o movimento acende o sinal amarelo dentro da base governamental: ninguém está com carga garantida.

A pergunta que fica é: a troca na SEDEL será um caso isolado ou o início de uma reforma administrativa mais ampla, para consolidar apoios estratégicos? A julgar pelos rumores nos corredores do Palácio dos Leões, outras peças deverão ser movimentadas nos próximos meses.

quarta-feira, 9 de julho de 2025

Silêncio que Grita: Por que o PDT do Maranhão permanece calado após prefeito matar policial militar?

Passadas 72hs após o brutal assassinato do Policial Militar Geidson Thiago da Silva dos Santos, morto com 5 tiros pelas costas na noite de domingo (6) durante uma vaquejada na cidade de Trizidela do Vale e que foi sepultado na manhã desta terça-feira (8), em Pedreiras. O autor dos disparos, segundo a própria confissão, é o prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), o silêncio do Partido Democrático Trabalhista (PDT) segue ensurdecedor.

O silêncio do Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Maranhão diante de um episódio trágico e chocante gerou indignação e perplexidade na opinião pública. Desde o assassinato do Policial Militar, atribuído a um membro do PDT, ele confessou, o partido tem mantido uma postura de total omissão, sem emitir nota oficial ou adotar qualquer medida pública diante do ocorrido.

O crime, testemunhado por populares, abalou profundamente as corporações policiais e está reacendendo o debate sobre os limites da impunidade política. A vítima, um servidor público da segurança estadual, tombou mesmo não estando em serviço e de forma traiçoeira com 5 tiros pelas costas, por trás da arma, era um gestor eleito pelo povo para nutrir e ser exemplo para a sociedade.

Missão estratégica ou constrangimento político?

A ausência de posicionamento do PDT até o momento levanta questões fundamentais: o partido estaria protegendo um de seus quadros em nome de interesses eleitorais? Ou o silêncio seria reflexo do desconforto em lidar com uma tragédia que expõe contradições internas e cobra coerência ética?

Liderado nacionalmente por Carlos Lupi e historicamente associado à defesa dos trabalhadores e dos direitos humanos, o PDT construiu sua identidade a partir da luta pela justiça social. No entanto, a conduta adotada no caso João Vitor contrasta com esse legado, fragilizando a imagem do partido perante a sociedade.

Reações em cadeia

Enquanto o PDT se cala, entidades de classe, associações de militares e familiares do policial cobram justiça e respostas. A pressão aumenta também no meio político: parlamentares e lideranças de outros partidos já pedem a sua responsabilização penal imediata. Um crime covarde, um assassinato com arma de fogo cometido por um prefeito em pleno exercício da carga. A vítima: um policial militar. O autor: um afiliado do PDT, gestor municipal e chefe de poder. E a ocorrência do partido?   SILÊNCIO.

Esse silêncio, por mais que seja intencional como cautela ou estratégia jurídica, não é neutro. Ele fala alto. Ele se transforma em missão institucional, em cumplicidade silenciosa, em vergonha coletiva.

O PDT, que se orgulha de suas raízes trabalhistas, em defesa das instituições e da democracia, tem obrigações e ética de agir. Não apenas pelo PM morto, mas por respeito à sociedade maranhense que observa, incrédula, uma falta de atitude.

O que diz a legislação partidária?

O estatuto do PDT prevê a suspensão e até a expulsão de filiados que atentem contra os princípios éticos ou cometam crimes graves. A omissão em aplicação neste caso específico poderá ser interpretada como conivência ou conveniência, ferindo a revisão do partido às vésperas de um novo ciclo eleitoral.

Não se trata de julgamento antecipado, mas de dar exemplo. Afastar o prefeito. Suspender sua filiação. Abrir processo disciplinar. Emitir uma nota de solidariedade à família da vítima. Qualquer gesto seria melhor do que o completo nada.

Até quando?

Diante da gravidade do episódio, o silêncio do PDT não é apenas uma escolha política, é uma mensagem. E, para muitos, essa mensagem é clara: quando a ética entra em conflito com os interesses de poder, a conveniência fala mais alto.

 A situação já repercute fora do Maranhão. As Lideranças Nacionais do PDT também evitaram comentários sobre o caso público. O presidente da sigla, Carlos Lupi, não se pronunciou até o fechamento desta matéria, bem como o diretório estadual, presidido entre o senador da república Weverton Rocha e o vice Erlanio Xavier que é ex-prefeito de Igarapé Grande, irmão do prefeito de Bernardo do Mearim Junior Xavier que é pai do prefeito João Vitor, nenhuma das partes sinalizou ação nesse sentido.

A postura tem sido de total silêncio institucional, o que gera questionamentos: estaria o partido priorizando cálculos O silêncio contrasta com o histórico discursivo da sigla, que sempre defendeu o respeito à legalidade, às instituições e aos direitos humanos. eleitorais em detrimento da ética? O episódio ganha contornos ainda mais graves por envolver uma figura pública com mandato eletivo e uma pertença vítima à segurança pública.

Por Fim

Se o partido não se posicionar agora, quando o fará? Quando haverá mais vítimas? Quando for conveniente eleitoralmente? A hora de agir é agora, e o PDT, se não acordar, perderá mais do que votos: perderá o respeito diante da sociedade maranhense, enquanto isso, o prefeito João Vitor encontra-se transitando pelas ruas tranquilamente enquanto famílias, silenciosas e a sociedade do médio Mearim estão de luto e em alerta, aguardando por justiça, por respostas e por responsabilidade.

 

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier, é o principal suspeito de assassinar policial militar com cinco tiros pelas costas

IGARAPÉ GRANDE (MA) — Um crime brutal abalou a região do Médio Mearim nesse final de semana, O prefeito do município de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), que é filho do prefeito Bernardo do Mearim-MA, Júnior Xavier e sobrinho do Ex Prefeito de Igarapé Grande Erlanio Xavier, presidente estadual do PDT no Maranhão e pré-candidato a deputado federal, é o principal suspeito de assassinar, com cinco tiros pelas costas, o policial militar, identificado como soldado dos Santos em um episódio que chocou a população e mobilizou autoridades policiais.

O fato ocorreu durante uma vaquejada na noite do último domingo (6) no Parque Maratá localizado na cidade de Trizidela do Vale, a cerca de 280 km da capital maranhense, segundo relatos preliminares de testemunhas, a vítima não teve chance de defesa, o policial estava fora de serviço.

A motivação do crime ainda não foi divulgada oficialmente, mas circularam rumores de desentendimentos comunicados entre o gestor e a vítima.

O comandante do 19° Batalhão de Polícia Militar, Tenente Coronel Aguiar, deu detalhes, ao vivo, no Bandeira 2/TV Difusora hoje pela manhã, sobre o assassinato do policial militar Thyago dos Santos, conhecido como “Dos Santos”.

As primeiras informações colhidas no local apontam que a discussão foi iniciada por conta do veículo do prefeito se movimentar com luz alta. O Soldado Dos Santos não teria sacado a arma e nenhum projeto de arma do PM teria sido disparado.

O caso está sob responsabilidade da 14ª Delegacia Regional de Pedreiras, que já iniciou as diligências para apurar as situações do crime.

Até o presente momento não houve nenhum pronunciamento oficial nem do governo do estado ou do governador Carlos Brandão, bem como da polícia militar e da secretaria de segurança pública do Maranhão.

Clima de revolta e medo

A região amanheceu segunda-feira sob clima de revolta e tensão, "É revoltante. A gente nunca espera que uma autoridade, eleita para proteger e representar o povo, cometa um ato dessa natureza", disse uma moradora que preferiu não se identificar.

Desdobramentos políticos

O crime pode provocar um terremoto político na região, a Câmara de Vereadores deve se reunir nas próximas horas para discutir medidas emergenciais, incluindo o afastamento imediato do prefeito da carga.

João Vitor Xavier está no primeiro mandato como prefeito de Igarapé Grande e Vinha sendo apontado como liderança emergente na região, agora, seu futuro político está em xeque.

 

Esta matéria é baseada em informações preliminares. Todos os fatos estão sendo apurados e as atualizações serão feitas à medida que mais detalhes forem confirmados pelas autoridades. A Redação acompanha o caso e atualizações assim que houver novos desdobramentos