terça-feira, 19 de agosto de 2025

Cai a diferença entre Orleans e Eduardo Braide, aponta Pesquisa divulgada pela TV Mirante e Portal Imirante


 Pesquisa da Econométrica, divulgada pela TV Mirante e pelo Portal Imirante, mostra que não há mais diferença entre os dois primeiros colocados na corrida pelo Palácio dos Leões 2026.

Eduardo Braide (PSD), prefeito de São Luís, que em consultas anteriores do mesmo instituto chegou a ter 3 vezes mais intenções de voto do que Orleans Brandão (MDB), secretário de Estado de Assuntos Municipalistas, viu essa diferença derreter: hoje os dois estão tecnicamente empatados. O prefeito ludovicense em declínio e o secretário do municipalismo estadual em ascensão.

Hoje, de Braide para Orleans, 1,7% de diferença. A amostra admite oscilação de até 2,7 pontos percentuais, o que significa dizer que, na prática, não se pode afirmar com precisão qual dos dois está na dianteira. O dado mais significativo é que, da primeira rodada (dezembro de 2024) e a mais recente (agosto de 2025), enquanto Braíde oscilou de 30,4% para 31,3%, Orleans escalou de 11,9% para 29,6%, saindo do último dentre os 4 postulantes para empate técnico em primeiro.

No mesmo período, Lahésio Bonfim (Novo) oscilou para baixo, de 21,8% para 19,2%, enquanto Felipe Camarão (PT), que tinha 15,6%, despencou para 10,7%.

A Econométrica ouviu 1.305 pessoas em todo o Maranhão, entre 11 e 15 deste mês.


COm Informações: Blogo Sidney Costa 

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Rejeitada pelo STF ação do PcdoB Contra Mudança do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Maranhão

 

O Supremo Tribunal Federal manteve a validade da Resolução Legislativa nº 1.161/2023 da Assembleia Legislativa do Maranhão, que alterou o Regimento Interno para estabelecer novos critérios de formação de blocos parlamentares e de escolha de líderes. A decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.649, proposta pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que sustentava que a norma violava o funcionamento parlamentar e a autonomia partidária.

O relator, ministro Edson Fachin, considerou que a Constituição Federal assegura aos partidos políticos o funcionamento parlamentar, mas não define em detalhes como ele deve ocorrer, delegando à lei e aos regimentos internos das Casas Legislativas essa regulamentação. Fachin destacou que a Lei 9.096/1995, conhecida como Lei dos Partidos Políticos, também atribui aos estatutos partidários e aos regimentos internos a responsabilidade de disciplinar a organização interna e a atuação das bancadas.

Segundo o voto, não há previsão constitucional que estabeleça o direito automático de indicação de líderes ou de formação de blocos parlamentares, pois isso é matéria de natureza interna corporis, restrita à autonomia do Legislativo. O ministro ressaltou que cabe aos próprios parlamentares definir o número mínimo de integrantes para criação de blocos e liderança, de acordo com as especificidades e necessidades locais. Ele também reforçou que o critério de representatividade mínima, adotado pela Assembleia do Maranhão, conhecido como cláusula de desempenho, não inviabiliza a representação de partidos menores e encontra correspondência em regras aplicadas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Fachin lembrou que a jurisprudência do STF só admite a declaração de inconstitucionalidade de regras desse tipo se elas impedirem, na prática, o funcionamento parlamentar de um partido, o que não ocorreu no caso maranhense. Ele citou precedentes da Corte que confirmam a autonomia das Casas Legislativas para organizar seu funcionamento interno, desde que respeitados os princípios constitucionais, os direitos das minorias e a razoabilidade das medidas.

Ao final, o relator votou pela improcedência da ação, mantendo integralmente as regras da Resolução 1.161/2023, e indeferiu o pedido de liminar feito pelo PCdoB. A decisão reafirma que, em matérias regimentais, o controle judicial só é cabível quando há ofensa direta à Constituição, preservando-se a liberdade do Legislativo para gerir sua própria organização.

 

Com informações de O Informante

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

De volta ao Senado? Sem Brandão na disputa, Roseana Sarney lidera corrida por vaga no senado

A corrida pelo Senado em 2026 no Maranhão começa a ganhar contornos mais claros. Com a confirmação de que o governador Carlos Brandão (PSB) não entrará na disputa, os números das últimas sondagens eleitorais apontam a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) como favorita para conquistar a vaga.

Em levantamento, contratado pelo site imirante.com, foram traçados dois cenários estimulados para o senado

O primeiro constando o nome de Brandão, que já confirmou que permanecerá no cargo até o fim de dezembro de 2026, e o segundo sem o quase ex-socialista, sendo na ocasião apresentando o nome da ex-governadora.

O primeiro constando o nome de Brandão, que já confirmou que permanecerá no cargo até o fim de dezembro de 2026, e o segundo sem o quase ex socialista, sendo na ocasião apresentado o nome da ex-governadora Roseana Sarney atualmente deputada federal.

No primeiro quadro do levantamento sem a presença de Roseana, o governador liderou com 37,45% das intenções de voto, em seguida vem em seguida, aparece Weverton Rocha (PDT), com 16,53%; o deputado estadual Yglésio Moysés (PRTB), com 7,45%; o deputado federal licenciado e atual ministro do Esporte, André Fufuca (PP), com 7,45%; a senadora Eliziane Gama (PSD), com 5,90%; o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil), com 3,39%; e o ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo (Mobiliza), com 1,76%. 

11,53% não souberam ou não responderam e 8,54% nenhum deles.

No segundo quadro sem Brandão e contendo o nome de Roseana sem nunca ter afirmado pretensão, ou não de concorrer ao pleito majoritário marcou 25,65%, seguido de Weverton que pontudo com 11,13% e que na ocasião  é seguido por Eliziane (7,45%); Fufuça (6,86%); o deputado federal Aluísio Mendes (Republicanos), com 5,94%; Pedro Lucas (5,77%); e Hilton Gonçalo (1,92%).

20,47% não souberam ou não responderam e 14,81% nenhum deles.

Para os aliados de Roseana, o momento é de cautela, mas também de confiança. "Ela tem experiência, carisma e uma base consolidada. O eleitor maranhense já conhece seu trabalho", afirmou um correligionário.

No entanto, os adversários lembram que o cenário ainda está aberto e que até o prazo final das convenções partidárias muitas movimentações podem acontecer. "A eleição para o Senado é uma corrida de longo prazo. Ainda há muito jogo pela frente", pondera um analista político.

Com a possibilidade de voltar a Brasília, Roseana Sarney ressurge como figura central na disputa. A grande incógnita agora é se uma ex-governadora conseguirá manter a liderança nas pesquisas até o dia da eleição ou se novos nomes surgirem para ameaçar o favoritismo que, por ora, parece consolidado.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Com 41 assinaturas, Bolsonaristas entrarão com pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes

A oposição protocolou nesta quinta-feira (7) no Senado Federal um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O movimento, liderado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi possível após a coleta das 41 assinaturas permitidas, número que representa o mínimo regimental exigido.

A última aprovação do documento foi para o senador Laércio Oliveira (PP-SE). A iniciativa foi deflagrada em consequência da decisão de Moraes que determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro. Com o pedido formalizado, os parlamentares de oposição anunciaram o fim da interferência nas sessões do Senado e da ocupação da Mesa Diretora, iniciada dois dias antes como forma de protesto.

“Estamos desobstruindo e a oposição vai participar dos debates das pautas que interessam ao Brasil, pautas que interessam a todos, para aquim das questões ideológicas”, afirmou o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), em entrevista coletiva.

Apesar da formalização, a tramitação do pedido de impeachment depende exclusivamente do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a quem cabe decidir se ocorrerá ou não encaminhará ao processo. Para que o impeachment de Moraes avance, é necessário o apoio de dois terços dos senadores  ou seja, 54 dos 81 parlamentares.

Presente na entrevista, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) classificou o ato como um marco. “Alexandre de Moraes precisa voltar a ter limites”, disse o filho mais velho do ex-presidente. "Estive com o meu pai ontem [quarta] é sempre muito duro ver uma pessoa honesta passando por isso tudo. Quando uma pessoa inocente passa por isso, precisa ser muito firme. Ele se mostrou muito forte, a gente sai fortalecido pela força dele."

Flávio também afirmou que houve um compromisso com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que fosse pautado o projeto de anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

PSB e o eminente esvaziamento no Maranhão após comando passar para a senadora Ana Paula (Othelino Neto)

 

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) vive um momento de evidente esvaziamento no Maranhão com a troca no comando estadual da legenda, já circula com força nos bastidores políticos que essa troca irá provocar a saída de lideranças municipais e estaduais.

Nesta quarta-feira (6), a senadora Ana Paula Lobato tomou posse como nova presidente estadual do PSB no Maranhão. A cerimônia ocorreu em Brasília e contou com a presença do presidente nacional do partido, João Campos, e do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

Com a mudança, o PSB deixa de estar sob o comando do governador Carlos Brandão e passa para as mãos da senadora Ana Paula, que é esposa do deputado estadual Othelino Neto um dos principais opositores do atual governo e que até hoje não conseguiu organizar nem o próprio partido o Solidariedade e que tem como presidente de fachada a sua irmã Flávia Alves.

Lembrando que; no último pleito em 2024, o Solidariedade saiu minúsculo das urnas assim como entrou, sem prefeitos e nem vereadores eleitos.

O que causa espanto é ver um partido de grande relevância no cenário nacional como o PSB ser entregue a uma senadora que sequer passou pelo crivo do voto popular no Maranhão. Ana Paula Lobato chegou ao Senado como suplente e nunca teve a legitimidade direta das urnas.

A decisão revela não apenas uma reconfiguração interna do PSB, mas também um movimento que pode acirrar ainda mais as disputas políticas no estado.

Desde que assumiu a filiação do governador Carlos Brandão, o PSB passou a ocupar papel central no tabuleiro político maranhense, sendo peça-chave nas articulações para as eleições de 2022. No entanto, a iminência de uma mudança no comando estadual irá fragilizar a unidade interna e acelerar a reconfiguração de forças.

Nos últimos dias, prefeitos, vereadores e dirigentes municipais têm ficado em estado de alerta, enquanto outros já negociam a migração para partidos aliados com maior estabilidade e estrutura de campanha para 2026. O clima é de incerteza: parte das lideranças teme perder espaço político com o novo comando alinhado a grupos rivais.

O histórico peso do PSB no Maranhão reforçado pela presença de Brandão e pela representatividade em cargos estratégicos será minimizado com o processo de esvaziamento. Analistas apontam que a troca de comando irá gerar impacto direto na formação de alianças para 2026, inclusive com possíveis perdas no apoio à reeleição do governador ou na sustentação de sua base política.

Nos bastidores, a disputa pelo controle do partido envolve nomes que eram ligados ao grupo do governo e figuras. com o martelo seja batido, o PSB seguirá agora em compasso de espera, enquanto sua força política será colocada à prova em um dos momentos mais delicados de sua história recente.


terça-feira, 5 de agosto de 2025

Braide, Amovelar e Amovelar Filho juntos, Imagem agita bastidores e levanta suspeita de pacto político para 2026

 

O cenário político maranhense ganhou novos ingredientes para especulação após o registro fotográfico entre o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, ao lado de dois nomes de “peso” da política de Coroatá, os ex-prefeitos Luís Amovelar e Luís Amovelar Filho.

A imagem, que circula nas redes sociais e grupos de WhatsApp foram feitas na manhã desta terça feira (05) e está despertando questionamentos, Coincidência? Encontro casual? Ou já tem articulação pesada para 2026 rolando nos bastidores?

O encontro, ainda sem confirmação oficial de cunho político, é visto como um movimento estratégico de Braide para ampliar sua base no interior do estado, especialmente na região do Médio Mearim, onde a família Amovelar mantém “forte” influência eleitoral nessa região.

Luís Amovelar e Luís Amovelar Filho já comandaram a prefeitura de Coroatá em diferentes períodos e permanecem como “lideranças expressivas” no município, apesar de que carregam uma imagem negativa diante da sociedade, exemplo disso foi a eleição de 2024 na qual o grupo Amovelar mesmo tendo que se abraçar com seu ex desafeto político Ricardo Murad, ainda assim não conseguiu eleger sua prima Aryanna Amovelar como  sucessora e tendo como vice na sua chapa Tatiana Murad filha do seu ex desafeto então aliado na época em 2024.

A aproximação com Braide poderia representar uma aliança que unisse, “capitais políticos” da capital e do interior, ampliando o alcance de um eventual projeto eleitoral para 2026.

Até o momento, nenhum dos envolvidos comentou oficialmente sobre o teor do encontro. Mas, no tabuleiro político maranhense, cada gesto conta, e uma foto, às vezes vale mais que mil palavras, o que se diz nos corredores da política é que Braide vem ampliando seu giro pelo interior, buscando apoios estratégicos longe dos holofotes. A família Amovelar, por sua vez, sabe o” peso” que tem nas urnas e não cede “seu capital político” sem garantias.

Resta saber, se este será apenas um registro de ocasião ou o prenúncio de uma composição que poderá influenciar diretamente o jogo eleitoral de 2026, se tem fumaça, há fogo, e essa foto pode ser só a pontinha de um acordo muito maior, de certo é que o tabuleiro está se mexendo, e pelo visto, Coroatá já está na jogada.


segunda-feira, 14 de julho de 2025

Dança das cadeiras ou reforma administrativa? Governo Brandão troca comando da SEDEL

São Luís – O Governo do Maranhão promoveu uma mudança estratégica no comando da SEDEL (Secretaria de Estado do Esporte e Lazer), reacendendo o debate sobre uma possível reforma administrativa em curso ou, pelo menos, uma nova rodada da conhecida “dança das cadeiras” no Palácio dos Leões. O nome indicado pelo deputado estadual Fábio abriu espaço para um novo titular.

Trata-se de Celso Dias, conhecido como Celsinho nos círculos políticos, tem no seu currículo a função de Secretário Parlamentar na Câmara dos Deputados, superintendente da 8ª Superintendência da CODEVASF por dois mandatos e membro da equipe de comunicação do Governo do Maranhão entre 2003 e 2005. Além disso, atuou como consultor em marketing político e eleitoral. O novo responsável pela Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (SEDEL) é indicado pelo deputado federal Aluísio Mendes, presidente dos Republicanos (MA), após declarar apoio à base brandonista.

A troca ocorre em um momento de reacomodação de forças dentro da base aliada do governador Carlos Brandão (PSB), que vem articulando apoio político nos bastidores, pensando na própria sucessão estadual em 2026.

Segundo fontes próximas ao governo, a substituição teria sido costurada diretamente entre Brandão e Aluísio Mendes, o que sinalizava um fortalecimento do grupo político do deputado federal, que se mudou do núcleo duro do Palácio.

A SEDEL, embora não seja uma das massas com maior orçamento, tem forte apelo popular e capilaridade, está presente em projetos nos municípios, dialoga com a juventude e o esporte de base, e serve como vitrine para ações de visibilidade. Em outras palavras: é uma ferramenta eleitoral útil. principalmente por meio de ações de incentivo ao esporte amador e eventos comunitários o que se torna uma plataforma importante para esportes eleitorais,

A mudança também levanta questionamentos sobre uma possível reconfiguração mais ampla no secretariado estadual. Nos corredores do poder, especula-se que outras massas poderão sofrer alterações nos próximos meses, como parte de uma possível reforma administrativa com foco em política de desempenho e entrega de resultados.

Ao privilegiar um nome indicado por Aluísio Mendes, Brandão sinaliza que está disposto a fazer concessões a setores mais conservadores e pragmáticos da política maranhense. E, ao mesmo tempo, envie um recado claro aos aliados tradicionais: ninguém está imune às movimentações do xadrez político. Nem mesmo os próximos próximos.

A pergunta que fica é: a troca na SEDEL será um caso isolado ou o início de uma reforma administrativa mais ampla, para consolidar apoios estratégicos? A julgar pelos rumores nos corredores do Palácio dos Leões, outras peças deverão ser movimentadas nos próximos meses.

Por ora, o Palácio dos Leões ainda não oficializou os motivos da troca, nem comentou sobre possíveis novas mudanças em outras secretarias. No entanto, o movimento acende o sinal amarelo dentro da base governamental: ninguém está com carga garantida.

A pergunta que fica é: a troca na SEDEL será um caso isolado ou o início de uma reforma administrativa mais ampla, para consolidar apoios estratégicos? A julgar pelos rumores nos corredores do Palácio dos Leões, outras peças deverão ser movimentadas nos próximos meses.